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sábado, novembro 8, 2025

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Marinho defende mobilização popular como pressão contra escala 6 por 1

O ministro do Trabalho e Trabalho, Luiz Oceânico, voltou a proteger, nesta quinta-feira (25), o término da graduação 6 por 1, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pelo Conduto Gov. Na ocasião, Oceânico destacou que a pressão do povo, por meio de manifestações, a exemplo do que aconteceu com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, tal qual arquivamento só foi verosímil graças à mobilização popular. 

Para o ministro, esse tipo de ação será fundamental para terminar com aquela que, segundo ele, é “a mais cruel das escalas”, na qual o trabalhador tem recta a somente um dia de sota semanal. França, Alemanha, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Islândia são alguns dos países que implementaram ou estão implementando jornadas menores do que a de 6 por 1 ou de 44 horas semanais.

Oceânico sugeriu aos eleitores acompanharem posicionamento dos atuais parlamentares, no Congresso Pátrio, sobre o tema, para saber “quem merece ter seu procuração renovado e quem merece ser substituído”, nas próximas eleições.

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Mais cruel

“A graduação 6 por 1 é, de vestimenta, a mais cruel que existe, mormente para as mulheres. Logo o momento é de renovar”, disse o ministro ao lembrar que vários países já extinguiram esse tipo de jornada de trabalho.

“O governo brasiliano torce para um final feliz em relação à redução da jornada máxima do Brasil, hoje de 44 horas semanais, para 40 horas semanais sem prejuízo para a economia. Essa jornada é mormente cruel para as mulheres e para a nossa juventude, que vem rechaçando esse sistema de jornada, cobrando do empresariado e das autoridades brasileiras uma adequação”, acrescentou

A proposta de modificação da graduação 6 por 1 está tramitando no Congresso Pátrio que, segundo ele, costuma ter outras prioridades, não necessariamente em obséquio dos trabalhadores.

>>Jornada 6×1 divide entidades de trabalhadores e patronais

Manifestações

Brasília (DF), 21/09/2025 -Organizações e movimentos sociais realizam atos contra o projeto de Anista aos golpistas de 8/1 e a PEC da Blindagem, que procura dar ao congresso a privilégio de autorizar franqueza de processos contra parlamentares. Foto-arquivo: Marcelo Camargo/Filial Brasil – Marcelo Camargo/Filial Brasil

Luiz Oceânico disse torcer para que mobilizações e manifestações uma vez que as contrárias à anistia e à blindagem de parlamentares continuem.

“É importante manter a mobilização porque, se deixar o parlamento brasiliano livre, ligeiro e solto, só vem prejuízo para classe trabalhadora. Ele [o Congresso Nacional] só vai dar jeito com muita pressão, uma vez que foi o caso, agora, em que a PEC da Blindagem foi enterrada”.

“Se amenizar, esse perfil do Congresso que temos não atenderá a essa reivindicação. No que depender do governo, [os trabalhadores] terão nosso esteio para terminar com a jornada 6 por 1”, completou.

Manancial: Filial Brasil

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