Tradicionais há 40 anos, betabloqueadores podem ser perigosos para mulheres com coração saudável, alerta pesquisa
Um estudo internacional revelou que os betabloqueadores, usados há mais de 40 anos porquê tratamento padrão depois um ataque cardíaco, podem não trazer benefícios para a maioria dos pacientes — e até simbolizar riscos adicionais para algumas mulheres.
De combinação com os pesquisadores, mulheres com função cardíaca preservada (fração de ejeção supra de 50%) tiveram risco significativamente maior de tolerar novo ataque cardíaco, serem hospitalizadas por insuficiência cardíaca ou até morrer quando tratadas com o medicamento.
O risco foi quase três vezes maior em confrontação às que não usaram betabloqueadores. O estudo está publicado no European Heart Journal.
“Essas descobertas reformularão todas as diretrizes clínicas internacionais e devem desencadear uma abordagem específica para cada sexo no tratamento das doenças cardiovasculares”, afirmou o Dr. Valentin Fuster, do Hospital Mount Sinai, em Novidade York.
Leia mais:
O efeito inverso foi mais evidente em mulheres que receberam altas doses, destacou o Dr. Borja Ibáñez, do Meio Vernáculo de Investigação Cardiovascular de Madri.
Diferenças de gênero e novas abordagens
- Especialistas explicam que homens e mulheres respondem de forma distinta a medicamentos cardiovasculares.
- Fatores porquê tamanho do coração, sensibilidade a drogas para pressão arterial e características próprias da doença cardíaca feminina podem explicar essa discrepância.
- “O gênero tem muito a ver com a forma porquê as pessoas respondem à medicação”, disse o Dr. Andrew Freeman, do National Jewish Health, em Denver.
Experimento galeno reforça tese de pesquisadores
O tentativa galeno REBOOT, que acompanhou mais de 8.500 pacientes na Espanha e Itália, reforçou que não há mercê no uso de betabloqueadores em homens ou mulheres com função cardíaca preservada.
Segundo os autores, avanços porquê o uso de stents e anticoagulantes logo depois o infarto já reduzem a urgência desse tipo de medicamento.
Ainda assim, diretrizes médicas em vários países mantêm o uso rotineiro, aplicado hoje em murado de 80% dos pacientes.
Um oferecido suplementar: outra estudo publicada no The Lancet mostrou que pessoas com fração de ejeção entre 40% e 50% ainda se beneficiam, com redução de 25% nos riscos de novos eventos.
Colaboração para o Olhar Do dedo
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou porquê copywriter, comentador de marketing do dedo e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Do dedo.
Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Do dedo.
Manadeira: Olhar Do dedo