Autoridades querem que a big tech atue mais ativamente contra golpes que estão sendo realizados no Facebook; empresa se defende.
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Em uma ação inédita, a polícia de Singapura emitiu uma ordem exigindo que a Meta adote ações contra uma série que golpes que acontecem no Facebook no país. As autoridades locais identificaram a rede social porquê o principal ducto de fraudes na cidade-estado.
A medida foi verosímil graças a uma legislação lugar recente: a Lei de Danos Criminais Online de 2024, e pode gerar uma multa de até US$ 775 milénio à empresa, em caso de não cumprimento.
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Singapura é um dos “Tigres Asiáticos” e um dos países mais desenvolvidos do mundo. Essa é a primeira vez que esse importante meio financeiro da Ásia se manifesta contra a gigante da tecnologia.
Uma ação parecida já ocorreu cá no Brasil nos últimos meses. Em abril deste ano, a Advocacia-Universal a União (AGU) moveu uma ação contra Meta para coibir golpes que usam símbolos do governo em golpes na internet.
O órgão argumenta que o sistema de verificação de anúncios da plataforma é ineficiente, e pede a pena por danos morais coletivos pela violação das normas legais de proteção do consumidor contra publicidade enganosa. Lembrando que a Meta é a dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.
Profusão de golpes
- Os argumentos brasileiros são muito similares aos utilizados pelas autoridades de Singapura.
- Em agosto, o Ministério de Assuntos Internos do país asiático divulgou números que sustentam a ação.
- De convenção com a pasta, mais de um terço de todos os golpes de e-commerce relatados em 2024 ocorreram no Facebook.
- O Ministério também classificou o Marketplace da rede social porquê o mais fraco do mercado em termos de recursos antifraude.
- Estatísticas policiais mostram ainda que os golpes envolvendo a falsificação de identidade de funcionários do governo quase triplicaram neste ano.
- Eles chegaram a 1.762 casos no primeiro semestre de 2025, contra 589 casos no mesmo período do ano pretérito.
- As autoridades estimam que essas fraudes geraram um prejuízo de quase US$ 100 milhões!
- Isso representa um aumento de 88% sobre as perdas em 2024.
A big tech respondeu a essa ação dizendo que já adota tecnologias de detecção, verificação de anunciantes e tem cooperado com autoridades.
Um porta-voz da Meta afirmou que a empresa possui sistemas especializados para detectar contas falsas, incluindo uma tecnologia de reconhecimento facial. Aliás, argumentou que a companhia vem investindo de forma pesada no aprimoramento das suas equipes e na revisão dos seus procedimentos.
A empresa também citou que está compartilhando dicas para evitar golpes e oferece ferramentas para denunciar possíveis violações.
“Implementamos a verificação de anunciantes e continuamos trabalhando com as autoridades policiais para tomar medidas legais contra os criminosos por trás desses golpes”, concluiu o porta-voz.
As informações são da Reuters.
Colaboração para o Olhar Do dedo
Roberto (Bob) Furuya é formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua na dimensão desde 2010. Passou pelas redações da Jovem Pan e da BandNews FM.
Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Do dedo.
Nascente: Olhar Do dedo