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sábado, novembro 8, 2025

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Ministério da Saúde intensificará mobilização contra dengue no Brasil

O Ministério da Saúde vai promover uma ação de mobilização vernáculo contra a dengue no próximo sábado (8). O objetivo é conscientizar gestores públicos, profissionais da saúde e a população em universal sobre a influência das medidas recomendadas para moderar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença.

“A gente age ao longo de todo o ano, mas agora é a oportunidade de voltarmos a invocar a atenção da população para evitarmos qualquer tipo de cenário, de propagação do número de casos”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao anunciar a realização do Dia D contra a dengue. A iniciativa faz secção da campanha vernáculo “Não Dê Chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, que o ministério lançou nesta segunda-feira (3).

“Agora é hora de organizar a assistência à saúde, substanciar as ações de prevenção e orientação e identificar os pontos estratégicos a testilhar nas cidades”, acrescentou o ministro.

De concordância com o ministério, em 2025, foram registrados, até o momento, 1.611.826 casos prováveis de dengue e 1.688 mortes. Ainda segundo a pasta, os resultados são, respectivamente, 75% e 72% inferiores aos do mesmo período de 2024.

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Mesmo com a redução dos números, o ministro considera a situação alarmante. Principalmente porque, historicamente, os números de casos de dengue, zika e chikungunya costumam aumentar entre novembro e maio, quando as condições climáticas são mais favoráveis à proliferação do mosquito.

Outrossim, outro oferecido preocupa os técnicos do ministério: o aumento do número de municípios brasileiros em estado de alerta para a dengue. Uma pesquisa realizada em agosto e setembro apontou que ao menos 30% das cidades já se encontravam nesta situação.

“O cenário exige atenção redobrada nos locais em alerta”, comentou o secretário anexo de Vigilância em Saúde e Envolvente, Fabiano Pimenta, chamando a atenção para a influência da participação da população no enfrentamento ao mosquito.

Segundo Pimenta, mais de 80% das larvas do Aedes aegypti encontradas por agentes de combate a endemias que visitaram imóveis em 3,2 milénio municípios estavam em ambientes domiciliares, em locais porquê vasos de vegetais, pratinhos, garrafas usadas, bebedouros, pneus, entulho, lixo, sucata, caixas d´chuva, cisternas, filtros, barris, calhas, ralos, vasos sanitários sem uso, tanques em obras, piscinas, fontes ornamentais e até mesmo em folhas de bromélias, casas de coco e cavidades de árvores.

Até o momento, as cinco unidades da federação com maior número de casos prováveis de dengue são São Paulo (890 milénio), Minas Gerais (159,3 milénio), Paraná (107,1 milénio), Goiás (96,4 milénio) e Rio Grande do Sul (84,7 milénio). De concordância com o ministério, o estado de São Paulo também tem o maior número de óbitos: 1.096, ou 64% das 1.688 mortes já confirmadas.

O ministério garante que medidas já estão sendo adotadas para, em conjunto com estados e municípios, preparar a rede de saúde para um eventual aumento do número de casos. Entre elas, o reforço na assistência, com equipes da Força Pátrio de Saúde atuando em cidades com subida incidência da doença; instalação de centros de hidratação e a distribuição de insumos e equipamentos, incluindo larvicidas, testes e nebulizadores portáteis.

Para o ministro Alexandre Padilha, mas, a maior aposta no enfrentamento à doença é a vacina que está sendo desenvolvida cá mesmo, no Brasil, pelo Instituto Butantan, e que será produzida, em parceria, por um trabalhador chinês. De concordância com o ministro, a expectativa é que a Sucursal Pátrio de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o imunizante até o término deste ano, para que as primeiras doses possam ser aplicadas já em 2026.

“Os estudos finais da Anvisa estão indo muito muito e o calendário que anunciamos em março deste ano vai ser cumprido: teremos o registro da vacina para dengue 100% brasileira até o final deste ano, para que possamos substanciar nosso Programa Pátrio de Imunização já no ano que vem”, disse Padilha.

O ministro explicou que, depois a aprovação da Anvisa, especialistas do Comitê Técnico do Programa Pátrio definirão a melhor estratégia de imunização, incluindo critérios de distribuição. De concordância com ele, a previsão é que a farmacêutica chinesa WuXi Biologics produza e entregue para o Brasil 40 milhões de doses da vacina no próximo ano.
 

Nascente: Sucursal Brasil

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