Nesta quarta-feira (5), a Blue Origin revelou a data do segundo lançamento do foguete New Glenn, em uma missão que transportará duas espaçonaves da NASA para Marte.
Em um expedido e nas redes sociais, a empresa anunciou que a missão NG-2 está marcada para domingo (9), às 15h45 (horário de Brasília), partindo do Multíplice de Lançamento 36, em Cabo Canaveral, na Flórida.
🚀 Launch Alert | We’re targeting New Glenn’s second launch no earlier than Sunday, November 9, from LC-36. NG-2 will send @NASA‘s ESCAPADE twin spacecraft on their journey to Mars and carry a @Viasat technology demonstration for @NASASpaceOps‘ Communications Services Project. pic.twitter.com/6rK6wg9yxJ
— Blue Origin (@blueorigin) November 5, 2025
Primeiro voo operacional do foguete New Glenn
Oriente será o primeiro voo operacional do foguete em seguida um lançamento de prova de capacidade ocorrido em janeiro. Desta vez, o veículo levará a missão ESCAPADE ({sigla} em inglês para “Exploradores da Fuga e Dinâmica do Plasma Marciano”), composta por dois satélites gêmeos construídos pela Rocket Lab e coordenados pela Universidade da Califórnia em Berkeley.
O objetivo é investigar uma vez que o vento solar interage com o campo magnético e a atmosfera superior de Marte. Entender essa relação pode ajudar a explicar por que o planeta perdeu a maior segmento de sua atmosfera original e uma vez que isso afetou suas condições para a vida.
Segundo o pesquisador Rob Lillis, responsável pelo projeto, os dados também ajudarão a prever tempestades solares capazes de colocar em risco astronautas em futuras missões. “Faremos as medições de clima espacial necessárias para entendermos o sistema suficientemente muito para prever tempestades solares cuja radiação poderia prejudicar os astronautas na superfície de Marte ou em trajectória”, disse ele em um expedido.
Em seguida dispensar as cargas úteis em uma trajetória de escape da Terreno, para que sigam o caminho planejado até Marte, o primeiro estágio do foguete retorna à Terreno, pousando de forma controlada em uma jangada no oceano Atlântico. Esse procedimento, semelhante ao usado pela SpaceX, faz segmento dos testes de reutilização do veículo, uma das principais metas da Blue Origin para reduzir custos e aumentar a frequência de lançamentos.
A missão deveria ter sido lançada em outubro do ano pretérito, mas os atrasos no desenvolvimento do New Glenn levaram à sua substituição. O primeiro voo, em janeiro, levou somente uma trouxa de prova tecnológica e não chegou a transportar satélites. Agora, com o NG-2, a empresa pretende solidar sua crédito no foguete e testar novamente o pouso controlado do primeiro estágio.
Diferentemente de outras missões dedicadas a Marte, a ESCAPADE não será lançada durante a janela ideal para ir ao planeta – que ocorre a cada dois anos. Em vez disso, seguirá uma rota opção, permanecendo por tapume de um ano próximo ao ponto de Lagrange L2, entre a Terreno e o Sol. Depois, fará um sobrevoo da Terreno em 2026, ajustando sua trajetória até chegar a Marte em 2027.
Essa trajetória, esquematizada pela empresa Advanced Space, pode revolucionar futuras viagens ao Planeta Vermelho, permitindo lançamentos em praticamente qualquer quadra. “Estamos testando uma novidade maneira de chegar a Marte, mesmo quando os planetas não estão alinhados”, disse Jeffrey Parker, diretor de tecnologia da companhia.
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O projeto ESCAPADE faz segmento do programa Pequenas Missões Inovadoras para Exploração Planetária (SIMPLEx), da NASA, que financia missões científicas de insignificante dispêndio.
Apesar do shutdown, paralisação parcial do governo dos EUA, o lançamento do voo NG-2 está confirmado. É esperado que a NASA forneça somente uma cobertura limitada do lançamento, uma vez que uma transmissão pela internet.
Além da ESCAPADE uma vez que trouxa principal, o NG-2 também testará sistemas de informação da Viasat, segmento de um projeto que pretende integrar redes privadas aos serviços da NASA. O experimento, chamado InRange, utiliza a rede global de satélites em filarmónica L da empresa para manter o contato entre o foguete e o controle em solo, mesmo fora do alcance das antenas terrestres.
Se o teste for bem-sucedido, a Viasat poderá oferecer comunicações “mais flexíveis e baratas para missões futuras, reduzindo a obediência de infraestrutura terrestre e ampliando o chegada ao espaço para agências e empresas privadas”.
Nascente: Olhar Do dedo
