O Ministério das Cidades anunciou uma novidade risco de crédito voltada à reforma de moradias em áreas urbanas para famílias com renda bruta mensal de até R$ 9,6 milénio. A iniciativa integra o Programa Minha Morada, Minha Vida e prevê financiamentos entre R$ 5 milénio e R$ 30 milénio.
A Portaria nº 1.177/2025 que regulamenta a medida foi publicada em edição extra do Quotidiano Solene da União desta quinta-feira (9).
Em diversas ocasiões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a vontade de colocar o programa de pé, lembrando que 1,3 milhão de moradias no país não possuem banheiro.
“O cidadão que quiser reformar a sua morada, fazer uma garagem, um quarto, um banheiro, esse cidadão tem recta de ir ao banco e pegar um crédito com o lucro mais barato verosímil. Porque o governo sozinho, nem o prefeito, nem o estadual, dá conta de fazer as casas”, disse o presidente, em maio, durante evento com prefeitos em Brasília.
Nesta sexta-feira (10), Lula também anuncia o novo padrão de crédito imobiliário, que reestrutura uso da poupança para alavancar o crédito habitacional, principalmente para a classe média.
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Regras para reformas
A risco de crédito tem o objetivo de promover o recta à moradia adequada e enfrentar e combater a inadequação de domicílios no Brasil. As intervenções de melhoria habitacional deverão ser destinadas à solução de problemas de salubridade, segurança, habitabilidade, acessibilidade, sustentabilidade e conforto.
A medida prevê juros reduzidos e prazos de pagamento de 24 a 60 meses.
O programa está dividido em duas faixas:
– Fita Melhoria 1, para rendas de até R$ 3,2 milénio, com juros nominais de 1,17% ao mês;
– Fita Melhoria 2, para rendas entre R$ 3.200,01 e R$ 9,6 milénio, com taxa de 1,95% ao mês.
O valor da prestação será restringido a 25% da renda familiar, e cada beneficiário só poderá contratar um financiamento por vez.
O programa é talhado a residentes em áreas urbanas, em capitais, municípios com mais de 300 milénio habitantes ou em arranjos populacionais supra desse número. A destinação do imóvel deve ser para uso residencial, admitindo-se imóveis de uso misto.
Os recursos poderão ser utilizados para materiais de construção, mão de obra, elaboração de projetos técnicos e serviços de orientação e seguimento das obras. Os beneficiários deverão provar a realização das intervenções.
O crédito será operacionalizado pela Caixa Econômica Federalista, com garantia parcial do Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab) para operações da Fita 1. Estados e municípios poderão aportar contrapartidas financeiras para ampliar o alcance da iniciativa do governo federalista.
Manancial: Sucursal Brasil
