A exploração de Marte é um dos grandes alvos da ciência atualmente. Órgãos uma vez que a NASA e a Dependência Espacial Europeia (ESA) já têm robôs atuando no Planeta Vermelho, mas essas missões costumam ser caras. Agora, pesquisadores da Áustria e da Holanda apresentaram um novo tipo de robô que pode baratear essas pesquisas.
Trata-se de um Tumbleweed, um tipo de máquina que se locomove unicamente com a força do vento. Eles podem viajar por centenas de quilômetros em uma variedade de terrenos, se tornando uma opção viável para diminuir custos.
Robô baratinho pode ajudar a explorar Marte
Um grupo de pesquisadores da Áustria e da Holanda apresentou uma novidade maneira de explorar Marte durante a Reunião Conjunta do Congresso Científico Europlanet e da Repartição de Ciências Planetárias (EPSC-DPS 2025), em Helsinque, Finlândia, no final de setembro.
Trata-se de um robô esférico chamado Tumbleweed. Eles são leves (tapume de 20 kg) e de reles dispêndio, pois se locomovem por várias superfícies sendo soprados pela força do vento (uma vez que se fossem poeira em um deserto). De pacto com a equipe, eles poderiam viajar entre centenas e até milhares de quilômetros dessa forma, alguma coisa que baratearia muito a operação de robôs no Planeta Vermelho.
🪐 #EPSCDPS2025 press release: A swarm of spherical rovers, blown by the wind like tumbleweeds, could enable large-scale and low-cost exploration of the martian surface bit.ly/epscdps_tumblerover
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— Europlanet (@europlanetmedia.bsky.social) 28 de setembro de 2025 às 04:29
A equipe testou protótipos do robô em túneis de vento de última geração e em uma pedreira. Os protótipos era muito menores do que os modelos reais: enquanto um Tumbleweed teria 5 metros de diâmetro, os modelos de teste tinham 30, 40 e 50 centímetros.
O teste no túnel de vento aconteceu no Planetary Environment Facility da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. O experimento usou diferentes velocidades de vento e terreno, em uma pressão atmosférica de 17 milibares (uma pouco mais subida que a de Marte, entre 6 e 10 milibares, mas menor que a da Terreno).
Os resultados foram positivos: com velocidades de vento entre 9 a 10 metros por segundo, os robôs conseguiram transpor uma ampla gama de terrenos, incluindo superfícies lisas e irregulares, com areia e rochas. Os terrenos foram simulados de pacto com a própria superfície de Marte. Os robôs conseguiram até subir em encostas de 11,5 graus de elevação.
Já o segundo teste, em terreno simples, foi em abril de 2025, em uma pedreira inativa em Maastricht, na Holanda. Nesse caso, o rover tinha um divisão de fardo com instrumentos, incluindo sensores, câmera e um GPS. Segundo o EarthSky, ele media 2,7 metros de diâmetro (também menor que o real).
Os testes também foram muito sucedidos. Os robôs conseguiram circunvalar pelo terreno usando a força do vento e coletaram dados em tempo real.
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Resultados ajudam a pensar exploração de Marte no porvir
- De pacto com Mário João Roble de Pinto Balsemão, coautor do estudo, os experimentos com o protótipo são conservadores, já que se tratam de condições simuladas e em tamanhos diferentes do real;
- No entanto, de pacto com as análises da velocidade do vento e dos terrenos de Marte, a operação do robô seria viável para estancar distâncias longas, podendo chegar a 2.800 quilômetros.
- O experimento traz uma novidade forma de explorar o Planeta Vermelho no porvir, de um jeito mais simples e barato que as missões atuais.
Os resultados foram publicados cá e cá.
Manancial: Olhar Do dedo
