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domingo, agosto 17, 2025

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O Fim da Via Láctea? Pesquisa mapeia colisão com Andrômeda

Enquanto a colisão entre a Via Láctea e Andrômeda ainda está distante, estudos uma vez que levante nos permitem vislumbrar o espetáculo cósmico que moldará o horizonte da nossa galáxia

Colisão de galáxias pode mudar Sistema Solar de lugar no espaço. Crédito: Flavia Correia via DALL-E/Olhar Do dedo

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Um dos fatos mais intrigantes sobre Andrômeda, a galáxia mais próxima da Via Láctea, é que ambas estão em rota de colisão. Nesta semana, um novo estudo, liderado pela Universidade de Queensland, na Austrália, revelou uma vez que essa interação deve ocorrer.

Para prever o que acontecerá com a Via Láctea e Andrômeda, os cientistas analisaram um par de galáxias espirais já em estágio avançado de fusão: NGC 5713 e NGC 5719, localizadas a centenas de milhões de anos-luz da Terreno.

“Essas galáxias estão muro de 3 bilhões de anos avante no processo de fusão em relação à Via Láctea e Andrômeda”, explica a astrofísica Sarah Sweet, que faz secção do projeto Delegate e lidera a pesquisa. “Elas interagem uma vez que se estivessem dançando, com galáxias anãs orbitando em planos muito definidos ao seu volta.”

Três cenários possíveis para o horizonte encontro entre a Via Láctea e Andrômeda. Imagem de destaque: uma separação de 100 milénio anos-luz leva a uma colisão. No quina subordinado esquerdo: a 500 milénio anos-luz, a material escura fornece atrito que leva as galáxias a um encontro próximo. No quina subordinado recta: as galáxias se desviam a um milhão de anos-luz de separação. Crédito: NASA / ESA

A colisão, prevista para ocorrer entre 2,5 e 4 bilhões de anos, dará origem a uma novidade galáxia elíptica, formada pela mistura das estrelas de ambas as galáxias fundidas. Sem esse tipo de colisão, as galáxias poderiam permanecer dispersas, sem formar estruturas organizadas uma vez que as que vemos hoje no Grupo Lugar — o conjunto que inclui a Via Láctea, Andrômeda e dezenas de satélites menores.

Leia mais:

O que acontecerá depois a colisão?

Os pesquisadores agora buscam entender se esse cenário é generalidade no Universo ou uma exceção. “Queremos saber se o nosso Grupo Lugar é típico ou uma anomalia cósmica. Isso é fundamental para generalizar as descobertas e compreender a evolução das galáxias em um contexto mais extenso”, disse Helmut Jerjen, da Universidade Vernáculo Australiana e responsável principal do item publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Imagem meramente ilustrativa mostrando formações parecidas com bolhas na Via Láctea. Créditos: Holiday.Photo.Top/lkunl – Shutterstock

Apesar da magnitude do evento, há boas notícias: o nosso Sistema Solar, incluindo a Terreno, deve sobreviver, embora em novas coordenadas no cosmos. No entanto, essa previsão é baseada em observações que continuam a ser aprimoradas.

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Do dedo.

Manancial: Olhar Do dedo

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