O metaverso já foi o foco da Meta, mas acabou ficando em segundo (ou até terceiro) projecto ao longo do tempo. A mais novidade empreitada da big tech é sua novidade risco de óculos inteligentes, que deixaram os óculos de veras virtual Meta Quest para trás.
Mas os esforços da empresa em alavancar seu universo do dedo não terminaram. A companhia quer levar o metaverso para todos os dispositivos móveis, em uma tentativa de torná-lo mais atrativo para o público.
Em 2021, a Meta lançou a primeira versão do Horizon Worlds, uma plataforma de jogos de veras virtual em que desenvolvedores podiam fabricar seus próprios universos conectados. No entanto, as experiências eram muito simples e acabavam não sendo atraentes para o público.
As dificuldades foram muito documentadas. Em 2022, documentos internos vazados revelaram que o vice-presidente de metaverso da empresa, Vishal Shah, tinha suas críticas ao padrão. No caso, nem mesmo os funcionários da Meta estavam usando a plataforma, o que levou ao questionamento: “Se não a amamos, porquê podemos esperar que nossos usuários a amem?”.
Desde logo, a empresa resolveu mudar essa abordagem, conforme contou o próprio Shah em entrevista ao The Verge.
Em 2023, a empresa abandonou a abordagem de “faça você mesmo”, que resultava em jogos pouco atrativos, e começou a investir por conta própria em obras de subida qualidade, porquê o Super Rumble, um jogo de tiro em veras virtual.
Outro problema era que, inicialmente, o Horizon Worlds estava disponível nos óculos de veras virtual da empresa. Mas por que alguém compraria se não era sedutor? Com isso, a Meta decidiu levar o metaverso também para o desktop.
No início deste ano, a empresa lançou o Meta Horizon Studio, uma plataforma que permite que desenvolvedores criem jogos mais complexos a partir de comandos mais simples. Segundo Shah, foi uma tentativa de facilitar a vida dos desenvolvedores, sem diminuir o nível de qualidade.
A big tech foi além e, já em 2023, começou a disponibilizar alguns jogos em dispositivos móveis. A lógica do vice-presidente de metaverso é simples: as experiências mais imersivas estão em veras virtual. Mas as pessoas ainda não estão acostumadas com isso. Logo, uma boa forma de acostumá-las a essa experiência é levá-las ao celular.
Inicialmente, levar o Horizon Worlds para o celular não deu notório. Segundo Shah, as especificações dos jogos não estavam certas.
A solução foi permitir que os desenvolvedores criem jogos exclusivamente para dispositivos móveis. Desde logo, mesmo que o uso universal ainda seja incipiente, quadruplicou em número.
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A Meta continua investindo em jogos para celulares e desktop, mas o objetivo final é outro:
- Shah afirmou que não se trata de erigir um pouco individual para dispositivos móveis, mas sim de “jogabilidade multiplataforma” e de “prometer que as pessoas possam encontrar esses [mundos] em qualquer dispositivo que estejam usando”;
- Com isso, a Meta levou o metaverso também para seus aplicativos, porquê Facebook e Instagram (nesse segundo caso, em período de testes).
- Agora, a empresa está evoluindo, pensando em obras personalizadas para diferentes plataformas – mas tudo de um jeito conectado;
- Por fim de contas, porquê lembrou Shah, tudo é unicamente um mundo. É disso que se trata o metaverso.
Nascente: Olhar Do dedo
