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sábado, novembro 8, 2025

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Os 8 animais com maior risco de extinção no mundo

O planeta abriga uma flutuação impressionante de espécies, muitas delas ainda pouco conhecidas pela ciência. No entanto, o progresso humano sobre a natureza tem posto inúmeras populações animais à beirada da extinção. A perda de habitat, a caça, a poluição e as mudanças climáticas são fatores determinantes nesse processo.

Neste cláusula, apresentamos 8 espécies com maior risco de extinção no mundo. Entre esses animais, algumas já se encontram em estado crítico, com populações reduzidas a poucas centenas, ou até mesmo dezenas de indivíduos. São criaturas raras, únicas e que correm o transe real de vanescer para sempre.

Os 8 animais com maior risco de extinção no mundo

Saola

Saola / Crédito: Silviculture (Wikimedia)

Revelado em 1992, o saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um dos mamíferos mais raros do planeta, habitando as montanhas Anamitas, entre Laos e Vietnã. Raríssimo de ser visto, nunca sobreviveu em zoológicos e estima-se que existam somente algumas centenas na natureza.

Classificado uma vez que criticamente ameaçado, enfrenta caça com cães, ruína de habitat e falta de políticas eficazes de proteção. A sobrevivência da espécie depende de ações urgentes, uma vez que o controle da caça e investimentos em monitoramento comunitário.

Baleia-franca-do-atlântico-norte

Baleia-franca-do-atlântico-norte / Crédito: National Marine Sanctuaries (Wikimedia)

Atualmente com somente 300 a 350 indivíduos, as baleias-franca-do-atlântico-norte (Eubalaena glacialis) estão concentrados na costa leste da América do Setentrião. 

A espécie já foi conhecida uma vez que a “baleia certa” para caçar, pois seu corpo flutuava posteriormente a morte. Essa particularidade levou a espécie à beirada da extinção. 

Apesar da proibição da caça, a espécie continua criticamente ameaçada devido a colisões com navios, emalhes em redes de pesca e mudanças climáticas que afetam suas rotas migratórias. A baixa taxa reprodutiva das fêmeas torna a recuperação ainda mais lenta.

Gorila-do-rio-cross

Gorila-do-rio-cross / Crédito: Julielangford (Animalia)

Essa é a subespécie de gorila mais ameaçada do mundo. Vive em áreas remotas na fronteira entre Nigéria e Camarões, em fragmentos florestais isolados.

Estima-se que existam menos de 300 indivíduos na natureza. O desmatamento, a caça e a baixa versatilidade genética ameaçam sua sobrevivência. 

Classificado uma vez que criticamente em transe, o gorila depende de áreas protegidas e da cooperação internacional para não vanescer.

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Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-sumatra / Crédito: 26Isabella (Wikimedia)

Essa espécie de rinoceronte é a menor e mais primitiva entre os rinocerontes atuais. De pelagem castanho-avermelhada e portador de dois cornos, já foi amplamente distribuído pelo sudeste asiático, mas hoje sobrevive em pequenas populações isoladas na Indonésia e na Malásia.

Com somente algumas centenas de indivíduos restantes, é classificado uma vez que criticamente ameaçado. A caça e a ruína de florestas tropicais são os principais fatores do declínio. Programas de reprodução em cativeiro tentam impedir a extinção, mas os desafios são enormes.

Urso-polar

O urso polar desafia o gelo de seu habitat para conquistar suas presas e manter sua dieta (Imagem: Agami Photo Agency / Shutterstock)

O maior carnívoro terrestre do mundo, o urso-polar (Ursus maritimus) habita o Círculo Polar Ártico e depende do gelo oceânico para caçar focas.

Classificado uma vez que vulnerável desde 2006, enfrenta um declínio populacional ligado principalmente ao derretimento do gelo causado pelas mudanças climáticas. A exploração de petróleo e gás no Ártico, a poluição e a caça predatória também ampliam as ameaças.

Rinoceronte-branco-do-norte

Sudan, o último rinoceronte-branco-do-norte viril do mundo, que morreu em 2018. Crédito: Steve Tum – Shutterstock

O rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) possui duas subespécies. O rinoceronte-branco-do-sul conta com tapume de 18 milénio indivíduos e ainda sobrevive na África do Sul. Já o rinoceronte-branco-do-norte está praticamente extinto: o último viril morreu em 2018, restando somente duas fêmeas sob proteção no Quênia.

Pesquisadores tentam salvar a subespécie por meio de técnicas uma vez que a fertilização in vitro, utilizando embriões preservados. A caça motivada pela demanda de cornos, valorizados em alguns países asiáticos, continua sendo o principal fator do declínio.

Leopardo-de-amur

Leopardo-de-amur / Crédito: Derek Ramsey (Wikimedia)

Essa é a subespécie de leopardo mais rara do mundo. O leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis) é adaptada ao insensível extremo do extremo oriente da Rússia. Com pelagem espessa e manchas largas, chegou a ter menos de 50 indivíduos em estado selvagem.

Graças a programas de conservação, o número subiu para mais de 100 em 2018, renovando esperanças de recuperação. Ainda assim, continua criticamente ameaçado, enfrentando caça clandestina, incêndios florestais e degradação do habitat.

Vaquita

Imagem: Reprodução

Também espargido uma vez que toninha-do-golfo (Phocoena sinus), o bicho é endêmico do setentrião do Golfo da Califórnia, no México. Considerado o cetáceo mais ameaçado do planeta, a sua população despencou de 600 indivíduos em 1997 para tapume de 10 exemplares em 2019.

A espécie nunca foi fim direto de caça, mas morre presa em redes de pesca ilegais usadas para conquistar o totoaba, peixe também ameaçado. A varíola natatória do totoaba é vendida por altos valores no mercado chinês, alimentando um transacção ilegal milionário.

Tentativas de reprodução em cativeiro fracassaram, e especialistas alertam que a vaquita pode ser o próximo cetáceo a vanescer, caso medidas radicais não sejam adotadas.


Manadeira: Olhar Do dedo

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