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segunda-feira, novembro 10, 2025

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País tem 17 casos confirmados de intoxicação por metanol

O Ministério da Saúde anunciou que recebeu 217 notificações de intoxicação por metanol posteriormente consumo de bebida alcoólica. Desse totalidade, 17 casos foram confirmados e 200 estão em investigação.

O boletim mais recente com atualização dos casos foi divulgado pela pasta na noite desta segunda-feira (6). 

São Paulo concentra a maioria dos casos: 82,49% das notificações, com 15 casos confirmados e 164 em investigação. Além de São Paulo, o Paraná teve dois casos confirmados e quatro estão em investigação.

Há outras investigações em 12 estados: Acre (1), Ceará (3), Espírito Santo (1), Goiás (3), Minas Gerais (1), Mato Grosso do Sul (5), Paraíba (1), Pernambuco (10), Piauí (3), Rio de Janeiro (1), Rondônia (1) e Rio Grande do Sul (2). 

Em relação às mortes, duas ocorreram em São Paulo e 12 seguem em investigação (um caso no Mato Grosso do Sul, três em Pernambuco, seis em São Paulo, um na Paraíba e um no Ceará).

Laboratórios

Em entrevista coletiva hoje, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o governo federalista pretende ajudar o estado de São Paulo para que tenha mais rapidez na confirmação dos casos de contaminação por metanol, por ingestão de bebidas alcoólicas. 

Segundo o ministro, dois laboratórios serão referência para os exames: um na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e outro da Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O ministro anunciou parceria formal com a Unicamp, que tem a estrutura do Meio de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), com capacidade para realizar muro de 190 exames por dia. 

“Esses exames podem, por exemplo, ajudar a resolver a incerteza sobre casos confirmados no Estado de São Paulo, que é onde se concentra, [onde há] uma brutal concentração dos casos”, disse o ministro.  

A Unicamp pode, segundo o ministro, receber amostras de outros estados que eventualmente queiram usar a estrutura porquê referência para resolver a situação de caso confirmado ou não. 

Pedestal

Além da Unicamp, o ministro anunciou que a Instalação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, também vai colocar um laboratório à disposição não só de São Paulo, mas de outros estados “com qualquer tipo de dificuldade para realizar o inspecção de detecção do metanol para confirmação ou não”.

Com o intuito de agilizar os diagnósticos, o ministro recomendou que os profissionais de saúde devem fazer a notificação de cada suspeita. “Não tem que esperar a confirmação do caso para inaugurar o tratamento”. 

Antídotos

No sábado (4), o ministério da Saúde anunciou a obtenção de mais 12 milénio ampolas de etanol farmacêutico e 2,5 milénio unidades de fomepizol para o estoque estratégico do Sistema Único de Saúde (SUS) para os casos de intoxicação por metanol pelo consumo das bebidas alcoólicas adulteradas. 

Em relação ao Fomepizol, o ministro disse que o resultado deve chegar nesta semana. O contraveneno vai permanecer concentrado no meio de referência de cada Estado. “A gente está garantindo um grande estoque estratégico por sobreaviso”. 

Os dois antídotos (etanol e fomepizol), segundo o ministério da Saúde, podem ser utilizados na suspeita de intoxicação. O governo ainda acrescenta que a utilização dos medicamentos deve ser feita exclusivamente sob récipe e monitoramento médico. 

A obtenção de 2,5 milénio tratamentos do fomepizol foi viabilizada em parceria com o Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) junto a um obreiro do Japão, que mantém estoques nos Estados Unidos.

Material ampliada às 20h20

Manadeira: Dependência Brasil

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