Em tempos de debates acalorados e decisões impulsivas, é importante lembrar: política não se faz com o fígado. Não é raiva, mágoa ou vaidade que constroem projetos duradouros, transformam cidades ou melhoram a vida das pessoas.
Política séria se faz com diálogo, estratégia e compromisso coletivo. Quando o fígado fala mais alto que a razão, quem paga a conta é o povo. Porque enquanto alguns brigam por espaço, o tempo passa, os recursos somem, e os problemas se acumulam nas ruas, nos hospitais, nas escolas.
Governar não é um ato de vingança, é uma missão pública. Quem usa o cargo para alimentar disputas pessoais está no lugar errado. Política exige equilíbrio, maturidade e capacidade de ouvir até os que pensam diferente.