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sábado, novembro 8, 2025

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Por que sentimos arrepio quando unhas arranham uma lousa?

É muito provável que quase todo mundo já tenha pretérito pela experiência desconfortável de ouvir alguém arranhando uma lousa com as unhas. O som estridente, fino e agudo, justificação uma sensação difícil de explicar, mas que se manifesta imediatamente no corpo humano: o famoso calafrio. Esse fenômeno acontece tão rápido que parece automático, porquê se o organização estivesse tentando nos alertar de alguma coisa.

E esse incômodo não é somente psicológico, mas também fisiológico. O calafrio é uma resposta do nosso corpo a estímulos externos, e no caso de certos sons, ele envolve mecanismos que ainda estão sendo estudados pela ciência.

Pesquisadores já descobriram que existem frequências sonoras que ativam áreas sensíveis do nosso ouvido e cérebro, provocando reações físicas de desconforto, repulsa e até mesmo dor.

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Na material aquém, explicamos em detalhes o motivo pelo qual sentimos calafrio com sons porquê o de unhas arranhando uma lousa, além de recontar o que é o calafrio e porquê ele acontece, além de outros detalhes interessantes a reverência desse fenômeno. Confira!

O calafrio é uma resposta fisiológica do nosso corpo que faz com que os pelos se ergam, acompanhados de uma pequena contração muscular na base dos folículos. (Imagem: Domenico Fornas/Shutterstock)

Por que alguns sons causam arrepios no corpo humano?

O calafrio é uma resposta fisiológica do nosso corpo que faz com que os pelos se ergam, acompanhados de uma pequena contração muscular na base dos folículos.

Esse processo é chamado de piloereção e está ligado ao sistema nervoso autônomo, o mesmo que regula funções involuntárias porquê respiração e batimentos cardíacos. Ele pode ser desencadeado por insensível, susto, emoções intensas ou até estímulos sonoros desagradáveis.

Originalmente, o calafrio tinha uma função prática, aumentando a estrato de ar presa entre os pelos e a pele para ajudar na regulação térmica. Em animais com pelos mais grossos, isso era importante para manter o calor do corpo, e em situações de ameaço, os pelos eriçados faziam o bicho parecer maior e mais intimidador. Já no caso do ser humano moderno, a função protetiva perdeu força, mas o revérbero ainda permanece ativo.

Quando o organização detecta um incitamento considerado minaz ou desconfortável, o cérebro envia sinais elétricos através do sistema nervoso simpático. Esses sinais chegam aos músculos eretores dos pelos, que se contraem e fazem os pelos se levantarem, sendo uma reação rápida, involuntária e que muitas vezes acontece antes mesmo de termos consciência do que causou o incômodo.

Aliás, nem todo calafrio é causado pelo insensível ou susto. No caso dos sons desagradáveis, o que acontece é uma ativação exagerada de regiões do cérebro que processam o som e a dor.

Sons porquê o de unhas arranhando uma lousa possuem frequências entre 2.000 e 4.000 hertz, justamente uma fita em que o ouvido humano é extremamente sensível. O desconforto surge porque o cérebro interpreta esse incitamento porquê uma espécie de alerta.

O som de unhas arranhando uma lousa é agudo, irregular e referto de variações rápidas de frequência. (Imagem: cagi/Shutterstock)

Por que unhas na lousa causam tanta tribulação?

O som de unhas arranhando uma lousa é agudo, irregular e referto de variações rápidas de frequência, o que faz com que ele seja percebido porquê caótico e difícil de prever. O cérebro humano tende a rejeitar esse tipo de incitamento porque ele lembra sons associados a situações de alerta na natureza, porquê gritos de animais em risco. É porquê se fosse um sinal de que alguma coisa não está muito, ativando respostas instintivas.

Alguns cientistas acreditam que o calafrio diante desses sons pode ter uma explicação evolutiva. Frequências parecidas às de unhas na lousa estão presentes em gritos de alerta de primatas e, por isso, quando nosso cérebro reconhece esse padrão, ele aciona maquinalmente uma resposta de resguardo. Isso ajudava nossos ancestrais a identificar rapidamente situações de risco, mesmo sem enxergar a ameaço.

O calafrio em si não justificação dor, mas é escoltado de uma sensação de desconforto generalizada. Isso acontece porque o cérebro ativa áreas ligadas à emoção e ao estresse ao mesmo tempo. O corpo se prepara para reagir, porquê se precisasse se proteger, e isso gera a estranha mistura de tensão muscular, repulsa e incômodo. No caso dos sons, o incômodo pode ser ainda maior porque não conseguimos “fugir” imediatamente dele.

Embora muita gente sinta desconforto com o som de unhas na lousa, a intensidade da reação varia de pessoa para pessoa. Isso pode estar ligado à sensibilidade auditiva individual, às experiências pessoais e até a fatores culturais. Pessoas com audição mais apurada ou com maior propensão à impaciência tendem a reagir mais intensamente, enquanto outras podem simplesmente não encontrar tão perturbador.

(Imagem: Ksenz-E/Shutterstock)

Outros tipos de arrepios

É importante lembrar que existem outros tipos de calafrio, porquê os causados por músicas emocionantes ou momentos de euforia, por exemplo. Nesses casos, a sensação é prazerosa, pois ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina.

Já os sons desagradáveis seguem o caminho oposto: ativam regiões associadas ao susto e à dor, tendo porquê resultado uma reação física semelhante, mas com significado emocional totalmente dissemelhante.

E não é só o escorchar de unhas em uma lousa que provoca esse calafrio. Outros sons agudos e estridentes, porquê o rangido de talheres no prato ou o fragor de giz no quadro, também ativam respostas semelhantes.

Até mesmo certos ruídos digitais, porquê alarmes e notificações muito altas, podem gerar incômodo, já que exploram essa fita sensível de frequência, o que mostra que o fenômeno continua presente e adequado ao mundo moderno.

Curiosamente, mesmo sem o som real, o cérebro pode recriar a memória sensorial a ponto de motivar desconforto real. Ou seja, para algumas pessoas ver uma imagem ou imaginar o som já é incitamento o suficiente para se contorcerem de incômodo.


Manadeira: Olhar Do dedo

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