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sábado, novembro 8, 2025

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Por que temos febre? Entenda as causas, sintomas e o que fazer

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou técnico para determinar o seu caso.

A febre é um dos sintomas mais comuns em seres humanos e, ao mesmo tempo, um dos mais incompreendidos. Muita gente a vê exclusivamente porquê sinal de doença ou um tanto a ser combatido imediatamente com remédios.

No entanto, a febre é, na verdade, um mecanismo de resguardo oriundo do organização, usado para enfrentar infecções e desequilíbrios internos. Quando a temperatura corporal se eleva além do normal, isso indica que um tanto não está funcionando porquê deveria, seja uma infecção viral, bacteriana ou até mesmo uma reação inflamatória.

Mas, por fim, por que temos febre? Uma vez que o corpo decide “aumentar a temperatura” e qual a utilidade disso? Vamos reprofundar na ciência por trás da febre, explicando suas principais causas, os riscos envolvidos, quando procurar ajuda médica e o que realmente acontece dentro do nosso corpo durante esse processo.

O que é febre?

A febre é caracterizada pelo aumento da temperatura corporal supra dos valores considerados normais, geralmente ultrapassando 37,8 °C quando medida na boca ou 38 °C no reto. O corpo humano mantém sua temperatura inabalável em torno de 36,5 °C a 37 °C, graças a um núcleo de regulação localizado no hipotálamo, região do cérebro que funciona porquê um “termostato interno”.

Quando há qualquer agente estranho porquê vírus, bactérias, fungos ou toxinas, o organização libera substâncias chamadas pirógenos. Essas moléculas sinalizam ao hipotálamo que é hora de ajustar a temperatura para cima. O aumento não é um erro: é uma estratégia evolutiva para dificultar a sobrevivência de microrganismos invasores.

(Imagem: Polina Tankilevitch / Pexels)

Por que temos febre?

A febre acontece porque o corpo percebe que está em risco. Os pirógenos endógenos, liberados por células de resguardo porquê os macrófagos, avisam ao hipotálamo que precisa redefinir a temperatura corporal. O organização entende que louvar alguns graus pode ser profícuo:

  • Inibe a multiplicação de microrganismos: muitas bactérias e vírus não conseguem se reproduzir muito em temperaturas mais altas.
  • Estimula o sistema imunológico: células de resguardo, porquê os linfócitos, funcionam de forma mais eficiente em temperaturas elevadas.
  • Acelera reações metabólicas: favorecendo uma resposta mais rápida contra a infecção.

Ou seja, a febre é menos um inimigo e mais um coligado taciturno, embora cause desconforto.

Principais causas da febre

A febre pode surgir em diferentes contextos, alguns simples e passageiros, outros mais sérios. Entre os principais estão as infecções virais, que são as causas mais frequentes e costumam nascer em gripes, resfriados, Covid-19, dengue e diversas outras viroses. Já as infecções bacterianas, porquê amigdalite, pneumonia, infecção urinária e meningite, tendem a provocar febres mais altas e persistentes.

Em alguns casos, processos inflamatórios relacionados a doenças autoimunes, porquê lúpus ou artrite reumatoide, também podem desencadear febre, mesmo sem a presença de microrganismos. Outro fator provável são as reações a medicamentos, quando determinados fármacos provocam a chamada febre medicamentosa.

Há ainda situações em que a elevação da temperatura não está ligada a infecções, porquê nos golpes de calor e insolação, quando o corpo perde a capacidade de regular seu estabilidade térmico. Por termo, certos cânceres e doenças crônicas, principalmente os hematológicos, porquê linfomas e leucemias, também podem gerar febres recorrentes.

Imagem: Pormezz / Shutterstock

Sintomas associados

A febre raramente aparece sozinha. Normalmente, vem acompanhada de outros sinais que ajudam a identificar a motivo:

  • Calafrios e tremores: resultado do corpo tentando se aquecer rapidamente.
  • Suor intenso: ocorre quando a temperatura começa a desabar, porquê tentativa de resfriar o organização.
  • Cansaço e fraqueza: consequência do esforço metabólico.
  • Dor de cabeça e desconforto universal: comuns em infecções virais.
  • Aumento da frequência cardíaca: o coração bate mais rápido para partilhar calor e oxigênio.

Esses sintomas variam conforme a motivo e a intensidade da resposta do organização.

Quando a febre é perigosa?

Apesar de ser um mecanismo oriundo do corpo, a febre pode se tornar perigosa em algumas situações. Quando a temperatura ultrapassa os 40 °C, é considerada uma emergência médica, já que pode ocasionar convulsões e até danos celulares.

A persistência da febre por mais de três dias também merece atenção, pois pode indicar uma infecção grave. Em crianças pequenas, principalmente bebês de até três meses, qualquer sinal de febre exige avaliação médica imediata.

Já em idosos ou pessoas imunossuprimidas, o sintoma pode evoluir rapidamente e sinalizar quadros sérios de infecção. Ou por outra, é fundamental redobrar a cautela quando a febre vem acompanhada de rigidez na nuca, dificuldade respiratória, manchas na pele ou alterações no nível de consciência.

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Uma vez que medir corretamente a febre

Usar um termômetro é a forma mais confiável de identificar febre. Os métodos mais comuns são:

  • Vocal: prático, mas pode variar depois ingestão de líquidos quentes ou frios.
  • Axilar: o mais usado, porém menos preciso, com média de 0,5 °C a menos que a real.
  • Retal: considerado o mais preciso, usado principalmente em bebês.
  • Timpânico ou infravermelho: rápido e profíquo, mas pode ser afetado por cera ou posição incorreta.

Uma vez que tratar a febre?

Nem toda febre precisa ser combatida. Se estiver em torno de 38 °C e a pessoa estiver relativamente muito, pode ser melhor deixar que o corpo faça seu trabalho. Porém, quando há desconforto ou temperaturas mais altas, algumas medidas ajudam:

  • Antitérmicos: porquê dipirona, paracetamol ou ibuprofeno. Sempre conforme orientação médica.
  • Hidratação: tomar bastante líquido para evitar desidratação.
  • Repouso: o corpo precisa de virilidade para combater a infecção.
  • Banho morno: ajuda a atenuar o desconforto, mas sem uso de chuva gelada, que pode ocasionar choque térmico.

Febre em crianças

Nos pequenos, a febre costuma gerar grande preocupação nos pais, mas algumas recomendações ajudam a mourejar melhor com a situação. A primeira delas é nunca automedicar, principalmente com aspirina, já que seu uso em crianças pode levar à síndrome de Reye, uma complicação rara, mas grave.

Mais do que se prender exclusivamente ao número mostrado no termômetro, é forçoso observar o comportamento da párvulo: determinar se ela continua ativa, se está se alimentando muito ou se apresenta sinais de sonolência.

Outro ponto importante é a possibilidade da convulsão febril, que pode ocorrer em crianças entre 6 meses e 5 anos. Embora, na maioria dos casos, não deixe sequelas, esse quadro exige avaliação médica para prometer que não haja um tanto mais grave por trás do sintoma.

Crianças do Nordeste e Núcleo-Sul estão mais sujeitas ao rinovírus (Imagem: Suzi Media Production/iStock)

Quando procurar ajuda médica

É importante procurar ajuda médica em situações específicas, já que a febre pode ser sinal de um tanto mais grave. Se a temperatura ultrapassar 39,5 °C, se persistir por mais de 72 horas ou se vier acompanhada de sintomas porquê falta de ar, confusão mental, convulsões ou manchas na pele, a avaliação profissional é indispensável. Da mesma forma, qualquer sinal de febre em bebês menores de três meses exige atenção imediata de um médico.

Por que a febre é mais generalidade à noite?

A febre tende a piorar no termo do dia porque a temperatura corporal naturalmente sobe durante a noite, seguindo o ritmo circadiano. Ou por outra, nesse período o corpo reduz a produção de cortisol, hormônio que ajuda a controlar inflamações, deixando a febre mais evidente.

A febre sempre precisa ser combatida?

Não. Esse é um mito. A febre faz secção do processo de resguardo do organização e nem sempre deve ser combatida de inopino.

Tomar banho insensível ajuda a minguar a febre?

Parcialmente. O banho insensível pode reduzir a temperatura momentaneamente, mas também pode ocasionar tremores, o que aumenta a produção de calor interno e pode concluir elevando ainda mais a febre.

Febre subida pode ocasionar dano cerebral?

Não, esse é mais um mito. A febre só representa risco real de dano cerebral em casos extremos, quando ultrapassa os 41 °C.

Suor significa que a febre está passando?

Sim. O suor é um sinal de que o corpo está se resfriando, indicando que a febre está cedendo.

A febre não deve ser vista porquê inimiga, mas porquê um sinal de alerta do corpo. Ela mostra que um tanto não está muito e que o organização está mobilizando suas defesas para enfrentar a situação. Embora cause desconforto, muitas vezes ela acelera a recuperação. No entanto, é fundamental saber identificar quando a febre pode simbolizar um risco maior, exigindo atenção médica imediata.


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