O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, neste sábado (25), na Malásia, que o governo brasílico lançará oficialmente novo protótipo internacional de financiamento climatológico para conservação de recursos naturais do planeta, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que terá início em 10 de novembro, em Belém.
“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta. As universidades continuarão a desempenhar papel decisivo no enfrentamento à crise climática. Seus alertas sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta devem ser ouvidos com urgência, disse.”
A iniciativa do governo federalista foi apontada por Lula porquê escolha à falta de recursos para a transição energética justa e planejada, depois uma dez do Consonância de Paris. O tratado internacional, adotado em 2015, visa combater as alterações climáticas e seus impactos.
“Na procura por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terreno. As mudanças climáticas podem levar 132 milhões de pessoas a mais para a extrema pobreza até 2030. Uma dez depois o Consonância de Paris, faltam recursos para uma transição justa e planejada. Sobretudo, falta tempo para emendar rumos.”
A enunciação foi dada durante a cerimônia de outorga do título de doutor Honoris Motivo em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, outorgado pela Universidade Vernáculo da Malásia.
Financiamento climatológico
O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na {sigla} em inglês) prevê a remuneração aos países que garantem a conservação das florestas tropicais. Em setembro, em Novidade York (EUA), o mandatário anunciou o investimento brasílico de US$ 1 bilhão neste fundo .
No totalidade, mais de 70 países em desenvolvimento, com florestas tropicais, poderão receber os recursos deste mecanismo proposto pelo Brasil.
COP da verdade e NDCs
Sobre 15 dias da realização da primeira conferência sobre mudanças climáticas no bioma amazônico, o presidente brasílico voltou a invocar a COP30 de “COP da verdade” e reforçou o compromisso do Brasil no combate às mudanças climáticas. “Será o momento de superar a ganância extrativista e agir com base na ciência.”
Em seu exposição na Universidade Vernáculo da Malásia, Lula criticou que menos de 70 países tenham apresentado novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa nas chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na {sigla} em inglês). Ele cobrou maior envolvimento no combate às mudanças climáticas. “Dentre os maiores poluidores, unicamente 14 países cumpriram com seu responsabilidade de lar.”
Ponto de não retorno
A meta estabelecida em 2015, de limitar o aquecimento global de supra dos níveis pré-industriais, é o ponto crucial a ser discutido durante a COP30 no Brasil.
Porém, o presidente Lula entende que ultrapassar esse limite é inevitável. “Os dados são alarmantes. Tudo indica que, mesmo que as atuais NDCs sejam cumpridas, o planeta ultrapassará o limite de 1,5°C do aumento da temperatura.”
Lula intima o mundo a evitar o aumento, porque a ciência confirma que os ecossistemas do planeta podem ser transformados de forma irreversível. O termo usado para definir a situação é o ponto de não retorno.
“Pesquisadores apontaram que a mortalidade generalizada dos recifes de corais de águas quentes pode ser o primeiro ponto de não retorno ultrapassado pela humanidade. [A destruição das] florestas tropicais são um ponto de não retorno que devemos evitar a todo dispêndio.”
Lula encerrou sua fala destacando que na Amazônia brasileira vivem 30 milhões de pessoas que têm recta de existirem dignamente.
Agenda na Malásia
O presidente Lula permanece na Malásia até a terça-feira (28). Ele participará de encontro com empresários do país e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Neste domingo (26), ele pode se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar solução para a questão das tarifas aos produtos brasileiros importados pelos empresários norte-americanos.
Manancial: Dependência Brasil
