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sábado, novembro 8, 2025

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Qual a diferença entre asteroides, cometas e meteoro​s?

O espaço está repleto de corpos celestes que viajam pelo Sistema Solar, e, às vezes, cruzam o caminho da Terreno. Apesar de muitas pessoas confundirem os termos, asteroides, cometas e meteoros são objetos distintos, com origens, composições e comportamentos diferentes.

Compreender essas diferenças é fundamental para entender o funcionamento do Sistema Solar e estimar potenciais riscos de impacto. A seguir, explicamos cada um desses fenômenos e uma vez que eles se diferenciam.

Embora todos se movam pelo espaço e interajam com a Terreno em qualquer momento, asteroides, cometas e meteoros apresentam origens, composições e comportamentos distintos. Saber essas diferenças é forçoso para estudos astronômicos e prevenção de impactos. Aquém, detalhamos cada um.

Asteroides

Imagem de Ceres capturada pela sonda Dawn em 4 de maio de 2015, mostrando as crateras Haulani e Oxo, cujos materiais brilhantes lembram os da cratera Occator. / Crédito: NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA / Justin Cowart

Os asteroides são corpos rochosos ou metálicos que orbitam o Sol, localizados principalmente entre Marte e Júpiter, na região conhecida uma vez que cinturão de asteroides. Eles são fragmentos de antigos planetesimais que não chegaram a se transformar em planetas durante a formação do Sistema Solar. 

Compostos essencialmente por rochas e metais, os asteroides não possuem gelo em quantidade significativa. Alguns apresentam superfícies mais refletivas, mas a maioria é formada por carbono ou silicato, o que lhes confere um paisagem escuro.

Esses objetos variam de poucos metros até centenas de quilômetros de diâmetro. O maior deles é Ceres, que mede quase 1.000 km. Unicamente os asteroides mais próximos e grandes podem ser vistos a olho nu em céus escuros. 

Diferentemente dos cometas, eles não têm rabo pomposo nem liberam gases, aparecendo exclusivamente uma vez que pontos luminosos no espaço.

Cometas

Cometa 17P/Holmes com rabo iônica / Crédito: Iván Éder / Wikimedia

Os cometas são corpos celestes que possuem em sua constituição uma mistura de gelo, poeira e rochas que orbitam o Sol em trajetórias elípticas bastante alongadas. Quando se aproximam do Sol, o calor provoca a sublimação do gelo, liberando gases e partículas que formam uma atmosfera difusa chamada coma e uma rabo pomposo visível da Terreno. Essa rabo se estende sempre na direção oposta ao Sol, devido à ação do vento solar. 

A constituição dos cometas inclui gelo de chuva, metano e amônia, além de poeira e material rochoso. O núcleo pode ter de algumas centenas de metros a dezenas de quilômetros, enquanto a rabo pode atingir distâncias imensas, até maiores que a intervalo entre a Terreno e o Sol. 

Dissemelhante dos asteroides, os cometas são facilmente reconhecíveis por sua semblante luminosa e rabo propriedade, que reflete a luz solar. Embora a maioria seja pequena e inofensiva, um cometa de grande porte poderia provocar sérios impactos caso colidisse com a Terreno. Felizmente, suas órbitas são monitoradas com precisão, o que permite prever eventuais aproximações.

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Meteoros

Meteoro visto do observatório Atacama Large Millimeter Array (ALMA) / Crédito: ESO / C. Malin / Wikimedia

Conhecidos popularmente uma vez que “estrelas cadentes”, os meteoros são fenômenos luminosos que ocorrem quando fragmentos de asteroides ou cometas (chamados de meteoroides) entram em subida velocidade na atmosfera terrestre. O atrito com o ar aquece intensamente esses fragmentos, fazendo com que brilhem por alguns instantes antes de se desintegrarem.

Esses corpos podem sofrear rochas, metais ou gelo e, em universal, medem de poucos milímetros a alguns centímetros, embora existam exemplares maiores. Quando um meteoro não se desintegra completamente e atinge o solo, ele recebe o nome de meteorito.

Ao contrário dos cometas, os meteoros não possuem uma rabo permanente: o clarão intenso ocorre exclusivamente pela queima momentânea do material durante a passagem atmosférica. 

Na maioria dos casos, são inofensivos, mas objetos maiores podem gerar explosões atmosféricas significativas, uma vez que o evento registrado em Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, que causou danos e ferimentos devido à vaga de choque.

Resumo comparativo

Chuva de meteoros Orionídeos no firmamento ao pôr do sol / Crédito: Nazarii_Neshcherenskyi / Shutterstock

A seguir apresentamos um resumo dos principais pontos:

  • Asteroides: grandes e rochosos, orbitam o Sol sem rabo, podem provocar impactos catastróficos.
  • Cometas: formados por gelo e poeira, têm rabo visível quando se aproximam do Sol, e impactos são raros, mas perigosos.
  • Meteoros: pequenos fragmentos que queimam ao entrar na atmosfera; se atingirem o solo, tornam-se meteoritos, geralmente inofensivos.


Manancial: Olhar Do dedo

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