A Prefeitura de Lauro de Freitas homologou dois contratos que somam R$ 13,4 milhões para manutenção de pavimentação asfáltica (CBUQ) nas vias públicas. O município tem apenas 57 km² de extensão territorial.
Segundo o Diário Oficial da União (29/07/2025), as empresas vencedoras foram:
• METRO Engenharia e Consultoria Ltda – R$ 6,49 milhões (Lote 01)
Sócio: Mauro de Oliveira Prates
• RSH Construtora Ltda / Consórcio RS-RO – R$ 6,91 milhões (Lote 02)
Sócio-administrador: Alex dos Santos Santana
A homologação foi assinada em 25 de julho de 2025, pela secretária Joselene Cardim Barbosa de Souza.
Histórico recente preocupa
Esse não é a primeira ação para tapa-buracos na cidade. Há cerca de 4 meses, a própria Prefeitura participou de uma ação semelhante e, em pouco tempo, os mesmos buracos voltaram a abrir.
Ou seja, não adianta assinar contratos milionários se o serviço for mal feito e sem fiscalização. A população cobra qualidade, não maquiagem no asfalto.
Se abrir de novo, quem paga?
Por lei, as empresas devem garantir o serviço. Se o buraco reaparecer em poucos dias, elas são obrigadas a refazer sem cobrar de novo.
Mas isso só acontece se a Prefeitura fiscalizar.
Sem fiscalização, quem paga é o povo de novo.
Vai atender só as avenidas ou também os bairros?
Com tanto dinheiro envolvido, a população quer saber:
Vai chegar nas ruas transversais e nos bairros esquecidos?
Ou só as grandes avenidas vão receber esse “asfalto milionário”?
