O estado de São Paulo registrou, até o momento, 11 mortes decorrentes da ingestão de metanol, substância ilegalmente adicionada a bebidas alcoólicas uma vez que gin, whisky e vodka, e que provocou respostas imediatas das autoridades no período de setembro a novembro deste ano. O oferecido consta do último balanço divulgado pela Secretaria da Saúde na quarta-feira (17).
Quatro vítimas eram da capital paulista e do gênero masculino, com idade entre 26 e 54 anos. Duas, uma mulher de 30 anos e um varão de 62 anos, eram de São Bernardo do Campo. Dois homens, de 23 e 25 anos, e uma mulher de 27 anos, eram de Osasco. Também morreram por complicações resultantes da presença de metanol no organização, um varão de Jundiaí, de 37 anos, e um varão de Sorocaba, de 26 anos.
As equipes de saúde investigam, ainda, a pretexto da morte de quatro pessoas: uma do município de Guariba, de 39 anos de idade, uma de São José dos Campos, de 31 anos, e duas de Cajamar, de 29 e 38 anos.
Ao todo, foram confirmados 51 casos de intoxicação pelo metanol, bastante utilizado na indústria por fabricantes de anticongelantes, solventes, tintas e combustíveis, entre outros segmentos. O balanço aponta um totalidade de 555 casos suspeitos descartados.
Criada em outubro, a sala de situação por meio da qual o Ministério da Saúde acompanhou as ocorrências foi desativada no dia 8, decisão justificada pela subtracção dos incidentes. Ao anunciar seu fechamento, a pasta destacou que o último caso confirmado datava de 26 de novembro e era referente a uma pessoa que apresentou os primeiros sintomas no dia 23 daquele mês.
Diante do transe que o metanol representa para a saúde, houve uma pronunciação interministerial e por secção de governantes de diversas esferas. No contexto do governo federalista, por exemplo, notificações a estabelecimentos comerciais foram emitidas pela Secretaria Vernáculo do Consumidor (Senacon) e o Juízo Vernáculo de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) e investigações foram conduzidas pela Polícia Federalista, uma vez que uma das linhas considerava o envolvimento do delito organizado na adulteração das bebidas.
O Ministério da Saúde também trouxe ao Brasil remessas de antídotos para neutralizar os efeitos do metanol no corpo de pacientes. Logo posteriormente os primeiros casos em São Paulo serem noticiados, uma força-tarefa das secretarias estaduais da Saúde e da Segurança Pública apreendeu 117 garrafas de bebidas sem rótulo e sem comprovação de proveniência, nos bairros Jardim Paulista e Mooca.
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