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sábado, novembro 8, 2025

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São Paulo tem 42 mil pessoas em ato contra PEC da Blindagem e anistia

Tapume de 42,4 milénio pessoas se reuniram neste domingo (21) na avenida Paulista, na região médio de São Paulo, para reivindicar contra a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado e a chamada PEC da Blindagem, que prevê exigência de autorização do Congresso para processar criminalmente deputados e senadores. A estimativa de público é do Monitor do Debate Político no Meio Do dedo, vinculado à USP (Universidade de São Paulo).

Ao todo, 33 cidades tiveram atos, incluindo todas as capitais. Com críticas ao Congresso Pátrio, os manifestantes exigiram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele já está réprobo a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, entre outros crimes.

Convocadas pelas frentes Povo Sem Temor e Brasil Popular, ligados ao PSOL e PT, as manifestações contaram com a presença de sindicatos, grupos estudantis, artistas e movimentos sociais, porquê o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), além de outros partidos de esquerda e centro-esquerda.

Ato no Masp teve críticas aos parlamentares do Congresso favoráveis à anistia de Jair Bolsonaro. Foto: Paulo Pinto/Filial Brasil

Reginaldo Cordeiro de Santos Júnior é professor universitário no curso de Serviço Social e esteve na Paulista. Não mora em São Paulo, mas aproveitou que tinha um compromisso na cidade e antecipou a vinda mormente para participar da revelação.

“Nós estamos cá na luta pela democracia contra a PEC da Blindagem, na luta contra todo o retrocesso do que foi conquistado em 1988. Isso é muito importante para que a juventude entenda tudo que a gente conseguiu invadir em 1988 com a Constituição Federalista. A gente precisa trazer à tona toda essa problemática que está sendo posta no Congresso brasílico”, disse.

Professora aposentada pelo estado de São Paulo, Miriam Abramo teme pela volta da ditadura no Brasil e acredita que a PEC da Blindagem pode ser um encurtamento do caminho para que o país reviva o período.

“Estou cá porque tenho 75 anos e eu vivi a era na qual você não tinha direitos de zero. Eu votei pela primeira vez para presidente da República quando eu tinha 40 anos e eu não quero que essa juventude espere ter 40 anos para poder escolher seu presidente novamente”, falou a professora.

O professor de artes marciais Renato Tambellini não exclusivamente foi se manifestar porquê levou a filha de 12 anos, Luiza, para mostrar a ela a relevância da revelação popular e para que ela já comece a participar. Ele contou que sempre conversa sobre todos os temas com a Luiza e seu irmão.

Ato reuniu tapume de 42 milénio pessoas na avenida Paulista, de tratado com cálculos do Monitor do Debate Político no Meio Do dedo Foto – Paulo Pinto/Filial Brasil

“Explico a eles que é preciso se mobilizar, reivindicar direitos. E nesse momento é imprescindível, com a gente saindo de uma tentativa de golpe. Acredito que finalmente podemos viver um momento histórico com a pena de golpistas no país. E temos que estar na rua mostrando que estamos apoiando isso para solidificar ainda mais a nossa democracia”.

Tamikuã Txih, do povo Pataxó, da terreno indígena do Jaraguá, na região Oeste de São Paulo, defende que a luta é de todos os povos e que para mudar a situação é preciso tomar as ruas e mostrar a força do povo.

“Precisamos expressar que nós não aprovamos a PEC da Blindagem. Nós não podemos concordar as grandes atrocidades que o Congresso ou que os futuros parlamentares venham a fazer saindo impunes. Por isso dizemos não à impunidade. Isso é uma angústia e uma vergonha para o Brasil que tem o Congresso articulando na rostro do povo para ainda isso terminar com a anistia”.

Manancial: Filial Brasil

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