Logo em seguida o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes finalizar seu voto em prol da pena de Jair Bolsonaro, o fruto do ex-presidente e senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) fez ataques ao magistrado e tentou desacreditar o julgamento na Galanteio.
“[O ministro Moraes] parecia o líder do governo do PT no Supremo, proferindo palavras sem embasamento jurídico, sem vinculação com absolutamente nenhuma prova, uma vez que quem está ali praticando uma vingança, porque, na cabeça dele, parece que Jair Bolsonaro queria matá-lo”, disse o fruto do ex-presidente nesta terça-feira (9), no Salão Azul do Senado.
Jair Bolsonaro é réu de liderar uma tentativa de golpe de Estado para se manter no poder. As investigações apontam que existia a previsão de um projecto entre os auxiliares do ex-presidente para matar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Moraes. Flávio voltou a acusar o Supremo de “perseguição” política.
Questionado se a fala do jurisperito do ex-ministro da Resguardo de Bolsonaro, o general Paulo Sérgio Nogueira, de que seu cliente atuou para demover o ex-presidente de tentar dar um golpe de Estado, compromete a versão da família Bolsonaro, Flávio sustentou que não.
“O que foi conversado lá e foi recepcionado foi estado de resguardo ou de sítio, que está na Constituição, uma vez que não havia base para zero, foi todo mundo para vivenda e zero aconteceu. Porquê isso foi tentativa de golpe?”, rebateu.
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Os ex-comandantes da Aviação no governo Bolsonaro, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, e do Tropa, Marco Antonio Freire Gomes, confirmaram em testemunho que, em reunião no Palácio da Alvorada, no dia 7 de setembro de 2022, foram discutidas medidas para impedir a posse de Lula e suspender o resultado eleitoral.
Querela contra Moraes
Durante a fala à prelo, o senador Flávio se concentrou em acusar Moraes de “manipulação processual” ao sustentar ter supostas “provas” que seriam enviadas a todos os ministros do STF. Flávio pediu que o julgamento contra Bolsonaro seja suspenso até que a denúncia seja investigada.
“Que seja oportunidade uma investigação e que seja suspenso esse julgamento que está em curso até que essa investigação seja concluída pelo muito da democracia”, finalizou.
Manancial: Escritório Brasil
