Um estudo liderado pelo observador Abraham “Avi” Loeb, astrônomo da Universidade de Harvard, nos EUA, sugere uma maneira de interceptar o cometa interestelar 3I/ATLAS enquanto ele atravessa o Sistema Solar. O projecto está formalizado em um item disponível no servidor de pré-impressão arXiv, onde aguarda revisão por pares.
Loeb é publicado por suas propostas polêmicas, uma vez que o uso de um ímã gigante para proteger a Terreno de erupções solares, a hipótese de uma espaçonave estrangeiro ter derribado no Oceano Pacífico e a teoria de que o Universo foi criado em laboratório.
Outra abordagem do questionável astrônomo divulgada recentemente sobre o próprio cometa interestelar 3I/ATLAS diz que o objeto seria uma “tecnologia estrangeiro hostil disfarçada” – alguma coisa que Loeb também sugeriu sobre o asteroide ‘Oumuamua, o primeiro corpo sideral comprovadamente extrínseco detectado passando pelo Sistema Solar.
No início do mês pretérito, um objeto foi desvelado se movendo pelo Sistema Solar a quase o duplo da velocidade dos visitantes interestelares anteriores, o ‘Oumuamua, em 2019, e o Cometa Borisov, em 2017.
Confirmado uma vez que um cometa interestelar, esse objeto é muito maior do que os dois anteriores, com um núcleo (a secção rochosa) de muro de 5,6 km, somando 11,2 km de comprimento totalidade.
Conforme noticiado pelo Olhar Do dedo, o cometa 3I/ATLAS pode ter vindo do disco grosso da Via Láctea (uma origem até portanto inédita) e ser muito mais vetusto do que o Sistema Solar.
O periélio dos cometas (ponto de aproximação máxima com o Sol) é geralmente o momento mais adequado para se estudar esse tipo de corpo sideral. O problema é que, quando isso ocorrer com o 3I/ATLAS, ele vai passar do outro lado do planeta em relação à Terreno. Isso torna difícil observá-lo com telescópios terrestres, pois o objeto estará ofuscado pela luz solar.
Para contornar esse duelo, Loeb e os cientistas britânicos Adam Hibberd e Adam Crowl propõem uma teoria ousada: redirecionar a sonda Juno, da NASA, que estuda Júpiter, para tentar interceptar o cometa durante sua passagem pelo gigante gasoso.
A espaçonave é equipada com diversos instrumentos científicos que poderiam coletar informações valiosas sobre o 3I/ATLAS, uma vez que espectrômetros, magnetômetros, detectores de partículas, sensores de ondas e câmeras de subida solução.
Segundo o item, para que a missão seja viável, a sonda Juno deve realizar uma “Manobra de Oberth”, técnica que usa a sisudez de um planeta para impulsionar uma espaçonave e forrar combustível ao lucrar velocidade no ponto de maior aproximação.
De negócio com os cálculos dos cientistas, um impulso aplicado dia 9 de setembro poderia tirar a Juno de sua trajectória e colocá-la na rota do cometa, permitindo o encontro em 14 de março de 2026. O sobrevoo rasante permitiria à sonda examinar o 3I/ATLAS de forma muito mais detalhada do que seria provável unicamente com observações feitas da Terreno.
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NASA dificilmente comprometeria recursos nessa iniciativa
No entanto, há vários obstáculos. Primeiro que a NASA enfrenta significativos cortes orçamentários e já planeja fechar a missão Juno no mês que vem, quando a nave estiver no termo de sua vida útil.
Com os planos atuais voltados para Marte e outras prioridades, a sucursal pode considerar aventuroso ou inviável comprometer tempo e recursos para perseguir um cometa com trajetória ainda incerta.
Outro ponto que levanta dúvidas é a especulação feita por Loeb sobre a verdadeira natureza do 3I/ATLAS. Em outro item recente, ele levantou a hipótese, de forma mais teórica, de que o objeto poderia ser uma sonda estrangeiro.
Loeb chegou a reportar o noção da “Floresta Negra”, uma teoria que sugere que civilizações avançadas poderiam hostilizar outras formas de vida preventivamente, para prometer sua própria sobrevivência no Universo.
Segundo ele, o cometa passar pelo lado oposto ao da Terreno durante a maior aproximação ao Sol pode ser uma forma estratégica de dificultar observações ou enviar alguma coisa ao planeta sem ser detectado.
Loeb sugere que o cometa poderia usar a Manobra de Oberth para aligeirar e atingir a Terreno até o termo de 2025, caso realmente seja uma nave estrangeiro. Ele reconhece, no entanto, que essa hipótese é mais um treino especulativo. Esse tipo de asserção é criticado por muitos cientistas, que acusam Loeb de misturar ciência com teorias fantasiosas.
De negócio com o site IFLScience, apesar das polêmicas, a teoria de interceptar um cometa interestelar usando uma sonda já em operação é vista com interesse por secção da comunidade científica, principalmente devido ao seu potencial inédito.
Seja uma vez que espaçonave estrangeiro ou uma vez que um corpo sideral forasteiro, o cometa 3I/ATLAS representa uma oportunidade rara de entender melhor objetos que vêm de fora do Sistema Solar.
No entanto, com limitações técnicas e falta de verba, é improvável que a NASA abrace essa proposta ousada de Loeb. De qualquer modo, o debate mostra uma vez que a ciência espacial continua enxurro de surpresas – e ideias criativas.
Manancial: Olhar Do dedo