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quarta-feira, setembro 3, 2025

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União Brasil e PP anunciam afastamento do governo Lula

Os partidos União Brasil e Progressistas, que juntos formam a federação União Progressista, com mais de 100 parlamentares no Congresso Vernáculo, anunciaram nesta terça-feira (2) que “detentores de procuração” filiados às legendas devem renunciar a qualquer função ocupado no governo federalista. A medida formaliza o desembarque dos partidos da base de escora do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Em caso de descumprimento desta formalidade, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o retraimento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no regime”, diz o expedido.

A nota foi lida pelo presidente do União Brasil, Antônio Rueda, ao lado do presidente pátrio do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), em um pronunciamento na Câmara dos Deputados. Mais cedo, os dois líderes partidários já haviam ajustado os detalhes deste rompimento em reunião com aliados.

“Esta decisão representa um gesto de perspicuidade e de congruência. É isso que o povo brasílico e os eleitores exigem de seus representantes”, completa o expedido.

A medida pode impactar a permanência dos ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA), e do Esporte, André Fufuca (PP-MA). Ambos são deputados federais, ou seja, detentores de mandatos filiados aos partidos da federação.

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Até o momento, não houve sintoma dos dois ministros mais diretamente impactados pelo expedido da federação União Progressista. Ou por outra, o União Brasil, por meio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), tem indicações em outras duas pastas: Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações).

O PP também ocupa o comando da Caixa Econômica Federalista, com Carlos Vieira, indicado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).  

Compromisso

Em nota postada nas redes sociais, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responsável pela pronunciação política do governo federalista, diz respeitar a decisão da federação, mas cobrou compromisso de quem se mantiver nos cargos.

“Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP. Ninguém é obrigado a permanecer no governo. Também não estamos pedindo para ninguém trespassar. Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que levante governo defende, porquê justiça tributária, a democracia e o estado de recta, nossa soberania. Precisam trabalhar conosco para aprovação das pautas do governo no Congresso Vernáculo. Isso vale para quem tem procuração e para quem não tem procuração, inclusive para aqueles que indicam pessoas para posições no governo, seja na governo direta, indireta ou regionais”, escreveu a ministra.


Nascente: Escritório Brasil

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