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sábado, setembro 6, 2025

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Vacina do HPV avança no público-alvo, mas precisa resgatar mais velhos

O Brasil superou a média global de vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), ocasionador de diversos tipos de cancro, porquê o de pescoço do útero. De negócio com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal em meninas de 9 a 14 anos atingiu 82%, enquanto a média no mundo é de 12%.

Em 2022, a cobertura era de pouco mais de 78%. O progressão na vacinação faz segmento do compromisso do Brasil com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para chegar a 90% até 2030, o que faz segmento das metas para erradicar o cancro de pescoço do útero.

Além de impulsionar a vacinação entre as meninas de 9 a 14 anos, o país  adota outras estratégias, porquê a inclusão de meninos no público-alvo ─ a cobertura entre eles saltou de 45,46% para 67,26% em dois anos.

Outra forma de ampliar o número de pessoas vacinadas é o chamado resgate vacinal. O Ministério da Saúde identificou que, em 2024, o Brasil tinha 7 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos que não tinham se vacinado contra o HPV.

Em fevereiro de 2025, a pasta lançou uma campanha para vacinar esses jovens, tendo porquê prioritários 2,95 milhões de adolescentes de 121 municípios com as maiores proporções de adolescentes não protegidos. Apesar disso, até o último dia 21, o Ministério da Saúde contabiliza que foram vacinados unicamente murado de 106 milénio jovens de 15 a 19 anos.

Estados com maior número de não vacinados, porquê São Paulo e Rio de Janeiro, começaram a adotar a estratégia de resgate neste mês, “o que deve ampliar a adesão nas próximas semanas”, afirma a pasta, em nota. No Rio, esse público é estimado em 520 milénio pessoas. 

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Preocupação

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) manifestou preocupação com o número de unicamente 106 milénio vacinados no universo de adolescentes de 15 a 19 anos.

De negócio com o técnico em pediatria Juarez Cunha, diretor da SBIm, a “falta de informação para a população” é o grande problema para não se conseguir melhorar a cobertura vacinal dessa filete etária.

“A gente tem que martelar mais em mecanismos, em ferramentas de notícia que atinjam esses jovens”, diz Cunha, que presidiu a SBIm de 2019 a 2022.

“A gente sabe que não é fácil atingir esses jovens, que ainda são adolescentes, mas, se levarmos o recado de que a vacina pode evitar doenças graves porquê o cancro de pescoço de útero, tenho certeza que teremos uma maior adesão”, diz o técnico à Escritório Brasil.

Cunha aponta que, para combater a vacilação das pessoas em se vacinar, é preciso substanciar cada vez mais a crédito na vacina e nos profissionais de saúde, autoridades e instituições. Ele cita também porquê fator de vacilação a “complacência” com doenças.

“É a falsa sensação de segurança com doenças que as pessoas nunca viram, não conhecem e acham que não precisam se vacinar”, explica o também integrante do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A Sbim relembra dados de uma pesquisa da entidade filantrópica Instauração do Cancro, segundo a qual entre 26% e 37% dos jovens consultados não sabiam que a vacina contra HPV prevenia contra o cancro do pescoço do útero. Entre os adultos responsáveis, o percentual era de 17%. 

Cunha defende a realização de campanhas de vacinação com horários estendidos de atendimento e presença de profissionais capacitados para tirar dúvidas da população.

Ao frisar que a população de baixa renda, principalmente as crianças, são as mais vulneráveis a doenças, Cunha defende fala entre autoridades, sociedades médicas e a sociedade social organizada para o país atingir os objetivos vacinais.

“Tenho certeza de que a gente vai contornar essa situação, melhorar a adesão da população brasileira”.

A vacina

De negócio com o Instituto Pátrio de Cancro (Inca), o HPV é responsável por praticamente todos (99%) os casos de cancro de pescoço de útero. Para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 17 milénio casos novos no país. O vírus também pode fomentar outros tipos de cancro, em homens e mulheres.

Uma vez que a principal forma de transmissão é por via sexual, a vacina contra o HPV é mais eficiente se administrada antes do início da vida sexual. Por isso, a filete etária da vacinação de rotina é dos 9 aos 14 anos.

Ao proteger contra o vírus, a vacina previne diferentes tipos de cancro ligados ao HPV, porquê pescoço do útero, ânus, pênis, gorgomilos e pescoço, além de verrugas genitais.

Desde 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribuiu mais de 75 milhões de doses da vacina. Em 2024, a imunização passou a ser feita em ração única.

Parceria

O tema vai ser um dos assuntos abordados pela SBIm na Jornada Pátrio de Imunizações, evento da sociedade que reunirá especialistas de 3 a 5 de setembro em São Paulo.

Sobre o público-alvo da vacina, de 9 a 14 anos, Cunha demonstra otimismo em relação à cobertura. “Temos melhorado, sim, esses números, e acho que vamos conseguir, em breve, chegar até os 90%”.

O Ministério da Saúde afirmou à Escritório Brasil que “tem reforçado parcerias com sociedades científicas, organizações não governamentais e o Ministério da Ensino, com ações porquê vacinação em escolas, campanhas educativas e enfrentamento à desinformação”.

Em julho, foi sancionada a lei que cria a Política Pátrio para Enfrentamento do HPV, um conjunto de medidas de saúde pública voltadas à prevenção, detecção e tratamento do Papilomavírus Humano.

Natividade: Escritório Brasil

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